A arte da autoconfiança


Você se considera uma pessoa confiante? 
Você acha que precisa desenvolver mais a sua confiança?
Então este post é feito para você.

Agora responda rápido: 
Você acredita que algumas pessoas nascem confiantes?

Se você respondeu sim a esta pergunta, você esta certíssimo! 
Segundo o neuropsicólogo Steve Suomi, do NIH (Institutos Nacionais de Saúde), algumas pessoas nascem naturalmente mais confiantes do que outras. Isso se deve a um prolongamento de um gene  (SLC6A4) que transporta a serotonina. 
Em seu estudo, que já dura mais de 40 anos, ele observou gerações e mais gerações de macacos (conta a seu favor, o fato de que macacos se desenvolvem muito mais rápido do que humanos, logo, ele pode acompanhar várias gerações) que possuem 90% da composição genética similar ao dos humanos. 
Os genes tem a forma de um X, e eles posuem variações. Se as "perninhas" do seu gene são curtas, o que segundo o pesquisador, é relativamente raro, seu organismoa vai processar mal a serotonina o que aumenta o risco de depressão e ansiedade. Mas se uma "perninha" for curta e outra longa, você metabolizará serotonina mais eficientemente.

O pulo do gato esta se as suas "perninhas" forem longas! Os cientistas acreditam que as pessoas que possuem essa característica são naturalmente mais resilientes, um critério essencial para a confiança. Especialistas como Suomi, dizem que já esta mais do que claro que a serotonina, esta diretamente ligada a confiança. 
E adivinhem?! Os macacos que demonstram mais confiança nos experimentos, são justamente os que possuem as "perninhas" maiores nos genes. 
Então sim, algumas pessoas são naturalmente mais confiantes do que outras. 

Gostaríamos de acreditar que o trabalho duro, nos concentrando em todos os detalhes e fazendo tudo à perfeição, leva naturalmente ao sucesso profissional. Ou que o excesso de confiança acaba gerando resultados desastrosos. Na verdade, quando se tem confiança em excesso, com frequência o que acontece é o contrário.
Ok... mas e se eu não nasci com esse gene da confiança? O que eu faço? 
Segundo os pesquisadores, existe um gene, mas ele não é o fator determinante. Apenas ajuda...
Existe uma série de comportamentos que criam uma pessoa confiante e que podem ser ensinados, tornando pessoas que não são confiantes em pessoas mais confiantes.

E por onde começamos? 
Pelo parquinho. 

Vamos relembrar a nossa infância... 
Se você é uma mulher, provavelmente era uma menina quieta, elogiada pelos professores por seu comportamento, e na hora do recreio, você sentava com outras meninas para bater papo e comer seu lanche. Acertei? 

Pois é... as mulheres desde cedo aprendem que se elas forem calmas e seguirem as regras, elas serão recompensadas. 
Já os meninos, ha hora do recreio correm pra um lado e pro outro no parquinho, jogam bola, se xingam no jogo e continuam amigos do mesmo jeito. 
Eles correm riscos (de se machucar durante a partida) e não levam os xingamentos para o lado pessoal, como as meninas. 

Se o mundo fosse como a escola, ele seria dominado pelas mulheres, que estão sempre prontas a agradar e seguir as regras para serem recompensadas. Mas o mundo é como o parquinho, onde os meninos adquiram resiliência, não deixando que críticas abalassem sua confiança e suas amizades. 
E não necessariamente o melhor jogador será o que fará o gol da partida...

Isso abala uma mulher que foi criada com regras baseadas na meritocracia escolar (onde quem estuda mais tem as melhores notas) e quando vai pro mundo real, percebe que às vezes o melhor não é necessariamente o promovido na empresa. 
As meninas saem da escola com a cabeça cheia de fatos históricos interessantes e elegantes subjuntivos em espanhol, orgulhosas de sua capacidade de se empenhar nos estudos e tirar as melhores notas. No entanto, em algum lugar entre a sala de aula e o cubículo no escritório, as regras mudam e elas não entendem isso. Elas são jogadas num universo que não as recompensa pela ortografia perfeita e por seus modos requintados. Os requisitos para o sucesso são diferentes e a confiança das garotas leva uma verdadeira surra. O sucesso no trabalho requer habilidade política, uma dose de intrigas e manobras para obter vantagens e o dom de se autopromover e não se deixar impedir por um não. As mulheres não costumam se sentir muito à vontade com esse tipo de coisa. Talvez, no fundo, nós não aprovemos essas táticas. Seja qual for a razão, não temos sido muito capazes de dominar essas habilidades, o que refreia nosso avanço. 
Tudo isso se resume a um ponto chave: 
Se eu digo que um homem esta gordo, ele faz piada de si e vida que segue. 
Se eu falar a mesma coisa para um mulher, por mais que ela não esteja, ou se ache muito bem resolvida com seu corpo, em algum momento ela vai se pegar se avaliando no espelho. E isso pode acontecer DIAS depois. 

Mulheres ficam remoendo suas falhas, tentando chegar na perfeição. Os homens assumem que eles são o máximo e pronto. Ou que são gordos e foda-se. Essa diferença na mentalidade de homens e mulheres é crucial para a autoconfiança segundo as pesquisas apresentadas no livro. Mas tem mais....

Sua linguagem corporal também influência! 
Segundo outra pesquisa contida neste livro (eu não achei o nome do pesquisador, sorry!), a sua linguagem corporal influencia na sua confiança e só de você mudar isso, já ocorre uma melhora.

Eles pegaram um grupo de homens e mulheres e colocaram numa sala para um debate. Aos homens, foi pedido que sentassem como mulheres (perninha cruzada... tentando ocupar o menor espaço possível na cadeira) e as mulheres que sentassem como homens (pernas abertas, se apoiando nos joelhos e tal). Adivinhem o que aconteceu?
As mulheres relataram que automaticamente se sentiram mais confiantes no debate e os homens, interagiram menos. Só por mudarem a forma como estavam sentados.
Impressionante, né?
“Quando as pessoas são confiantes, quando acham que são boas em algo, independentemente de serem mesmo boas, elas exibem uma série de comportamentos não verbais e verbais”, explicou Anderson. Ele mencionou a linguagem corporal expansiva, um tom de voz mais grave (em oposição a agudo) e uma tendência a falar logo, com tranquilidade e descontração. “Essas pessoas fazem coisas que deixam transparecer muita confiança aos olhos dos outros”, ele acrescentou. “Se elas são capazes ou não, é quase irrelevante.” É a confiança que faz a diferença. Talvez não percebamos, mas todos nós damos um peso excessivo à confiança e respeitamos as pessoas que projetam essa qualidade.
Na verdade, mesmo que você seja confiante, a sociedade ainda impõem que a mulher deve ser calma e conciliadora. Enquanto que nos homens, essas características não são tão valorizadas, mesmo o mundo estando cada vez mais se alinhando a valores femininos, como o gerenciamento de conflitos. 
Uma série de estudos preocupantes demonstra que pagamos uma pesada multa social e até um ônus profissional quando agimos com a mesma agressividade que os homens. Se entrarmos na sala do chefe e nos pusermos a dar nossa opinião sem ele pedir, se falarmos primeiro nas reuniões e sairmos dando conselhos para os chefes, as pessoas vão antipatizar conosco e até nos desprezar. Quanto mais sucesso tem uma mulher, mais intenso fica o amargor. Não é a competência dela que é questionada, mas seu caráter.

Os que observam de perto as mudanças dos valores da sociedade veem um mundo se alinhando aos valores femininos. E mesmo assim... O número de mulheres no topo ainda é pequeno e vem crescendo muito pouco.
Então a culpa é do mundo? Não.  Pra começar, é dos seus pais! 
Sabe quando os seus pais diziam que você poderia ser o que quisesse? Que o mundo era seu? Que você fez um ótimo trabalho, só por ter tirado uma boa nota na escola (vamos combinar que isso era a sua obrigação).

Então... eles estavam criando uma pessoa despreparada para a realidade. Alô geração YYYYYY!!!
Por que na real? Se todos mundo for excepcional, então ninguém é excepcional.
Esta tudo bem ser mediano. 
Ser mediano não quer dizer ser ruim. 
“Se eu lhe dissesse que seu trabalho como jornalista é mediano, você ficaria arrasada, certo?”, Neff disse. “Ser chamada de mediana é considerado um insulto. Todo mundo acha que precisa estar acima da média. Isso nos coloca num estado mental muito comparativo. Mas a conta não fecha. Não é possível que todo mundo seja acima da média, embora muitos estudos mostrem que a maioria dos americanos pensa que de fato está acima da média.” 

A que conclusão chegamos? 
E se você não chegou a mesma conclusão... tudo bem. 

Entenda que quando pedem pra você refazer um trabalho; ou criticam algo em seu trabalho, não estão criticando diretamente você. E se estiverem.... FODA-SE! 



Se você acha que pode ser uma crítica construtíva, pare e reflita por 5 min. 
Se depois deste tempo, você não tiver chegado a conclusão nenhuma de como aquele comentário pode mudar a sua vida ou melhorar a sua pessoa, é porque era apenas baboseira e você estava dando muita atenção a algo que não devia. 

Você pode não ser a pessoa certa para fazer uma planilha super elaborada de custos, mas com certeza é a pessoa certa para fazer uma apresentação para uma equipe de investidores.

Ao invés de ficar se remoendo para estar dentro das expectativas dos outros, trabalhe para estar dentro DAS SUAS EXPECTATIVAS.

Não ficou perfeito o trabalho? Mas você deu o melhor de si para fazer? Então esta ótimo.
Aceite isso.

O perfecionismo só lhe trará frustração e estresse. No final, o trabalho será feito de qualquer forma.
Seja por você, ou por outra pessoa. Até por que... normalmente eles tem prazo. rsrsrs

VÁ PARA O PARQUINHO.

SE MACHUQUE.

LEVANTE

E COMECE A BRINCAR DE NOVO.

SOLTE UNS PALAVRÕES DE VEZ EM QUANDO

RECEBA OUTROS E NÃO LIGUE PARA ELES.

NO FINAL DO DIA, VAMOS TODOS PARA O BAR.



Ficou com preguiça de ler tudo e rolou até o final da página pra pegar só a conclusão, né? 

Tudo bem, aqui tem um resumão em vídeo pra você. Aperta o play e seja feliz. 





Ainda não se sente confiante? 


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E se você chegou a alguma conclusão diferente, deixe aí nos comentários.

Natalia Eiras

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