O amor de um duque


"– […] As pessoas em minha posição não se casam por amor.
 Casamos por ganhos maiores, por obrigação, por dever.
– Acho que seu pessoal vê as coisas do modo errado.
 O amor é o maior ganho que se pode ter."
Gente, quando eu soube que um dos Trewlove's seria, uma mulher, dona de uma taverna . . .

Eu achei o máximo e diferente!!!

Então, pegue a sua bebida e venha comigo!!!


SINOPSE:

Gillie Trewlove sabe o valor da bondade de desconhecidos, já que foi abandonada ainda bebê na porta da mulher que a criou. Quando se depara com um homem sendo agredido em sua própria porta — ou melhor, no beco próximo da sua taverna —, ela não hesita em ajudá-lo. Porém, o homem é tão bonito que não pode pertencer a um lugar como Whitechapel, muito menos à cama de Gillie, na qual ele precisa ficar para se recuperar.

O duque de Thornley está tendo um péssimo dia. Ser abandonado no altar é humilhante, ser salvo de bandidos por uma mulher — ainda que uma mulher linda e corajosa — é mais ainda. Após ajudá-lo a se recuperar, Gillie concorda em acompanhá-lo pelas ruas sombrias de Londres em busca da noiva. 

No entanto, cada momento juntos os leva ao limite do desejo, e faz o duque repensar sua escolha a respeito do casamento. Gillie sabe que a aristocracia nunca iria aceitar uma duquesa como ela, mas Thorne está disposto a provar que nenhum obstáculo é insuperável diante do amor de um duque.
“O anjo começou a recitar o processo de produção de cerveja. Com certeza, um homem. Uma mulher teria descrito os vários pontos em um bordado. Sua mente estava uma bagunça.” 
Gillie Trewlove, não teve um início de vida justa. Porém, por felicidade da vida, caiu na mão da  Ettie Trewlove. E mesmo as outras crianças, que formavam daquela casa um lar, não serem seus irmãos de sangue, ela os via como irmãos e todos se tratavam assim.

E, juntos, passaram por situações complicadas. Mas cada irmão mais velho foi construindo, com determinação, o que queriam e em um momento, alguns já eram considerados como ótimos empresários. 

Então, foi aí que ajudaram a irmã a abrir uma taverna. Contudo, mesmo tendo recebido ajuda ao abrir o negócio, o sucesso de "A Sereia e o Unicórnio" foi devido a sua garra e propósito.

Sim, o melhor nome de todos para um "bar" kkkkkk
 Amores, eu amei!!!

Anjos, vou voltar um pouco e recomeçar.... Para vocês entenderem, melhor, quem é Gillie Trewlove.

"Um homem com um propósito podia sobreviver ao inferno e muito mais. Os irmãos dela haviam lhe ensinado isso."

No segundo livro da série"Sins for all seasons" conheceremos a história de Gillie Trewlove, uma criança que foi levada a Ettie Trewlove. Entretanto, ao perceber que era menina, Ettie sabia o que uma menina pobre e bastarda poderia sofrer.

De imediato, providenciou de deixá-la mais parecida com um menino possível. Tanto que, os próprios irmãos só perceberam que Gillie era mulher, anos mais tarde.

Independente e forte, como só ela poderia ser, vive no prosperar da taverna e auxiliar os que precisarem. Firme por fora e com um coração capaz de abraçar o mundo. 

Nossa protagonista mora, em cima da A sereia e o Unicórnio. Logo, é sempre a que fecha o seu estabelecimento ... Mas em uma bela noite, tudo munda ... Ou, simplesmente, a vida trás o seu destino até ela..
"– Está preocupado com sua reputação?

– Estou preocupado com a sua.

Surpreendida pelas palavras dele, a raiva se dissipou. Era dona de uma taverna. Sua reputação já tinha ido para o quinto dos infernos há muito tempo."
Atrás de A sereia e o Unicórnio, um assalto ocorria e o nosso protagonista Antony via, o que deveria ser o melhor dia de, sua vida terminar de escorrer pelo beco. 

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O dia iniciou com o nono Duque de Thornley, indo para o seu casamento prometido. E depois de ser abandonado no altar, decide ir descobrir o que ocorreu com a sua noiva.

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Em meio a golpes, ele escuta uma voz e este é o momento que o seu mundo começa a mudar.

“Entretanto, nenhuma mulher jamais olhara para ele como ela, e ele duvidava que outra o fizesse. Um homem tem sorte se, uma vez em sua vida, uma mulher o fizer sentir um rei. Gillie o fazia sentir que era muito mais.”

Gillie por ser tão gentil e por ser uma Trewlove, faz com que os assaltantes fujam, salvando assim a vida de Antony. Mas ao levá-lo para a sua casa, para o médico o examinar, deverá o manter ali, até que se recupere. 

Amores, é incrível como um unicórnio jogado na cabeça, uma história das etapas para uma boa cerveja, conversas jogadas ao ar, paradigmas sendo trabalhados e o debate "sobre o que realmente importa no mundo". . . Conduzem para o conhecer entre os mundos diferentes e desconstroem preconceitos que ambos possuíam.

Não .. o livro todo não se passa na recuperação do Duque, na casa da nossa mocinha. Para falar a verdade é uma parte pequena. Todavia, é o pontapé inicial da relação deles.
"– Como sabe quem está passando necessidade?

Ela deu de ombros.

– Está nos olhos. Os olhos dizem quando alguém está com fome.

Tão fixado em suas preocupações, não prestara atenção, enquanto a mulher estivera incrivelmente consciente de seu entorno, parecendo notar tudo."
Após se recuperar, Antony retorna a sua casa e a sua vida. Contudo, traça um plano em que a peça central para conquistar o alvo é a ajuda de dona da taverna.

E é neste momento que o desenvolvimento da narrativa, realmente, começa. Porque uma coisa é você em um momento distante, de sua sociedade, perceber outras realidades.

Outra coisa, é estar em sua rotina e continuar a ter contato com a outra realidade e entender o que ocorre nos dois lados... Isto sim, é complicado.


Afinal, ao aprender e conhecer as diferentes verdades, te faz mudar e te leva a decidir: no que você é , neste mundo, e quem são as pessoas que quer ao seu lado.

Novamente, a maestria de Lorraine é lida em cada página. Ela prossegue tratando o tema escolhido, de um modo leve e reflexivo. De uma outra perspectiva.

Pois não é porque moramos na mesma casa, que teremos as mesmas experiências. Imaginem, então, morando em uma sociedade diferente, com pais diferentes e com estruturas econômicas diferentes?!!?

Cada pessoa é uma pessoa, é única.

Como leitora, apreciei ler sobre: em como ambos foram tomando escolhas e respeitando a vida um do outro para crescerem no relacionamento, que estava se formando.

Foi gostoso, mais uma vez, apreciar o relacionamento da família Trewlove.

E, com isto, percebemos que o amor familiar transcende ao sangue. É uma conexão de alma.

É especial o jeito como a nossa escritora faz o desfecho, desse enredo romântico, sensual e com angústias na medita certa. 

Então, até a próxima leitura, que muitas curiosidades ainda estão por vim!!! 

“– Todo tipo de pessoa entra em uma taverna. Alguns trazem seus problemas, alguns, as alegrias. Outros, obstinação. 

Aprendi rapidamente que nunca desistiram do que traziam consigo.”

Título:O amor de um duque
Série: Sins for all seasons
Livro: 02
Escritora: Lorraine Heath
Editora: Harlequin Books

Sobre a escritora:

Lorraine Heath é filha de mãe inglesa e pai americano. Nasceu em Hertfordshire, Inglaterra, e mudou-se ainda criança para o Texas, nos Estados Unidos, onde se graduou em psicologia ― formação que a ajudaria na construção de seus personagens aclamados pelo público.

Autora best-seller do The New York Times e USA Today, ela também é vencedora do prêmio RITA de melhor romance histórico.

Lays Brunizio

3 comentários:

  1. Lays!
    Já tive oportunidade de ler o primeiro livro da família Trewlove e fiquei encantada.
    Agora lendo sua resenha, percebo que a autora segue a mesma linha de raciocínio, emoção e sentimentalismo do primeiro livro, o que o torna ainda mais interessante.
    cheirinhos
    Rudy

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  2. Olá! Mas gente, já amei a Gillie (não tem como ser diferente neh), sem dúvida será uma leitura encantadora. O livro já estava na minha lista, depois dessa resenha passou a ser prioridade zero (#aexagerada), afinal sou completamente apaixonada por romances de época e esse parece trazer uns toques diferentes dos quais eu estou acostumada a ler.

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  3. Eu gostei bastante desse livro e em comparação com Primeiro ele foi o melhor até agora da série impossível não se apaixonar pela Gilliam e pelo duque mais apaixonadamente bobo que é o Thorne. Ainda nao superei a cena dele pulando o balcão do bar

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