Uma dama perigosa


Quando uma propriedade é invadida o Regimento Real de West Kent de Kent é acionado para averiguar o fato. No início, o capitão e o major da infantaria, acreditam que trata-se de um espião francês que estaria escondido na propriedade, porém, a mesma não possui sinais de arrombamento. 
E ao entrarem na casa, eles descobrem um bela jovem. 
Mas essa jovem não tem nada de bela, recatada e do lar. 

Ela tem um pistola muito bem apontada para o peito do Major Gerald, e um temperamento altamente explosivo quando acha que algum homem está se metendo nos seus assuntos pessoais. 
Como neste exato momento...
E que assuntos seriam esses? 
Bem... 
Sabemos que ela fala francês, mas diz ser totalmente inglesa. 
Sabemos que ela diz ser uma dama, mas anda por aí com um hábito de freira. E uma pistola. Duas coisas que não são muito comuns de serem encontradas entre as vestimentas das damas da época. 
E sabemos que ela conseguiu entrar em uma casa que estava perfeitamente trancada. Por onde? Eis um mistério. 


Com todas essas contradições, temos como condenar a curiosidade do Major Gerald? 
Não, né?! 
E é justamente por essa curiosidade mortal, que ele decide que irá descobrir quem é aquela moça, como ela entrou naquela casa sem arrombar nada e o que ela estava procurando ali. 
Só que ele não contava que essa dama nada ortodoxa iria trazer muita aventura e mistério consigo. 

O REGIMENTO REAL DE WEST KENT 


O Regimento Real de West Kent era um regimento de infantaria do Exército Britânico baseado no condado de Kent , existente entre 1881 e 1961, e eram conhecidos pelos seus uniformes vermelhos. Em 9 de setembro de 1992, eles passaram a integrar o Regimento Real da Princesa de Gales (Sim, a guarda da Lady Di). 

O começo dessa história é bem lendo e demoramos a nos envolver, mas conforme a trama se desenrola, você começa a se divertir com as inúmeras farpas trocadas entre os personagens e a independência da protagonista feminina, que, de fato, não precisa de nenhum macho para defendê-la.
E vamos falar a verdade?
Um livro cuja a frase: "soltei o ar que nem sabia que estava segurando", não é pronunciada pela protagonista feminina, mas sim pelo HOMEM, já mereceria a minha consideração e a minha resenha.
SÁRCASMO? SIM, NÓS VEMOS ISSO AQUI.

É o melhor livro de romance de época? Não, longe disso.
Mas é uma ótima opção para se divertir numa tarde de domingo e rir um pouco?
Com certeza!
Então #ficaadica

E vamos combinar?
A capa do livro da Cherish é INFINITAMENTE mais bonita do que a original. Sério gente... eu teria vergonha se fosse o designer gringo. Parabéns a equipe gráfica da editora.
👏👏👏


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Natalia Eiras

2 comentários:

  1. Olá! Como eu sou apaixonada pelo gênero e é claro que eu já quero conferir mais essa história, ainda mais por conta dessa inversão dos papeis entre os protagonistas (um belo diferencial), já deu para perceber que vou me divertir bastante.

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  2. Naty!
    Não conhecia o livro, mas algo relaxante é muito bom nessa época.
    Essa dama me parece muito ousada de verdade.
    E o Major muito corajoso indo atrás de todo esse mistério.
    Imagino eles brigando o tempo todo, deve ser hilário.
    Dá para se divertir pelo menos.
    cheirinhos
    Rudy

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