Confesso que fiquei surpresa com todas as camadas que esse livro possui. Não é à toa que ganhou um prêmio.
Além de mostrar a exuberância da região amazônica pelos olhos de uma menina ribeirinha (tive que procurar no google várias coisas que ela cita e tive uma aula sobre cultura amazonense, frutas, bichos e afins), mostra o desenvolvimento dela como mulher.
O primeiro amor, o primeiro beijo, o medo do boto (lenda tÃpica da região), a reflexão de como ela é um espÃrito livre e não poderia viver como a mãe. Traz também a triste realidade da mulher ribeirinha que vive a espera de alguém que nunca vai voltar, que vive do que a floresta e o rio pode lhe dar.
A diagramação é uma coisa primorosa. Sério! Todas as páginas são coloridas, tipo... MUITO COLORIDAS! E as ilustrações são belÃssimas. Você precisa à s vezes prestar atenção nas ilustrações para perceber que na verdade, a página que parece um monte de rabisco sem sentindo, é uma representação de um espelho d´Ã¡gua. E isso entra na questão das camadas que falei no inÃcio desta resenha.
Normalmente eu repasso os livros infanto-juvenis que chegam pra mim, mas esse eu vou fazer questão de guardar pros meus futuros sobrinhos.
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