Dr. Love

 


Terceiro livro da série Masters of Love 

Todo mundo já passou pelo desespero que é tentar encontrar a sua alma gêmea nessa vida. 

Se você não teve sorte nessa empreitada, provavelmente levou muitos nãos na cara, muitos "tocos" e teve muitas lágrimas envolvidas no processo de aceitar que talvez você vá ter que aprender a viver sozinho (a). 

Tipo... ode eterno! 

Ok, deixando o drama de lado, é completamente compreensível que Toby Jenner, um gênio hacker tenha desistido do amor depois de tantas rejeições.  Afinal, as projeções não são boas, e de projeções ele entende. 

É pura matemática! 


Assim como é completamente compreensível que ele desenvolva um app para medir a compatibilidade dele com as próximas candidatas a namoradas, estabelecendo um número mínimo aceitável para gastar tempo com elas. 

Eu faria a mesma coisa. 

A matemática NUNCA erra. 

Inclusive, onde estão os nerds quando precisamos deles??? Cadê esse dispositivo no mundo real? Já quero! 


O que não é compreensível é a única mulher da face da Terra que ele queria que o app desse uma compatibilidade pelo menos acima de 50%, apresentasse míseros 7%. 

O algoritmo com certeza está errado. A química deles é incrível! Ele errou algum cálculo, com certeza. #sqn 

E agora? Seguir em frente e ignorar os algoritmos? Ou confiar na matemática e desistir antes mesmo de tentar? 


Dr. Love é o terceiro livro da série "Masters of Love" da autora Leisa Rayven, lançado pela editora ALT no Brasil e segue o que as pessoas da geração Z gostam de chamar de "slow burn". Pra mim, millenium, é só um livro que enrola pra cacete para chegarmos nos finalmente. 

Como eu disse anteriormente, adoraria que o app existisse no mundo real, porque ninguém merece lidar com os tarados do Tinder. Toby é um amor, como era de se esperar do protagonista deste tipo de livro, mas se torna burro quando a inteligência artificial da casa de Joanna (a protagonista feminina) para de perturbar o juízo de todo mundo e se torna bonzinho. 


Tudo passa a ser resolvido pela AI (Inteligência Artificial) e o gênio hacker tem o cérebro atrofiado. 

O plot twist é meio que previsível, com o envolvimento da protagonista com um personagem chave na vida de Toby. E o final achei meio corrido pra dar o "happy end" de todos os personagens deste livro e do anterior. Meio que ficou forçado, mas ok. 

É uma obra prima? Não. 


Mas te diverte numa viagem longa de trem, o que foi o meu caso. 

PS:. Se você é nerd e está lendo essa publicação, desenvolva esse Tinder Plus. #ficaadica 

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Natalia Eiras

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