A revolução do metaverso



Como o mundo virtual mudará para sempre a nossa realidade

Eu já li muito livro chato, mas esse foi de longe o pior. 

Depois de passar 80% do livro lendo sobre todos os jogos possíveis e inimagináveis que utilizam protótipos de metaversos, em detalhes, eis que na última parte do livro o autor (finalmente) resolveu ir pro que interessava e abordar como DE FATO o metaverso irá impactar na nossa vida nos próximos anos. 


Eu até entendo que ele precisava contextualizar sobre o que é o metaverso, quais as infraestruturas de hardware, processamento de dados e legislações serão necessárias para termos a versão que Hollywood nos apresenta há décadas no cinema, com algo tipo "Jogador n° 1". 


Mas pelo amor de Deus, é completamente desnecessário me dar uma aula sobre como funciona cada jogo que foi desenvolvido e que tem uma minúscula tecnologia que influenciou um mísero código ou recurso que será utilizado nesse metaverso. 


A impressão que eu tive é que estava lendo uma tese de mestrado, com zilhões de dados, citações, números e fontes irrelevantes pra mim. Eu poderia tranquilamente ter ido para as considerações finais, que teria entendido toda a problematização, as considerações do autor e a conclusão da história toda, sem ter perdido horas (na verdade dias!!!) preciosos da minha vida. 


E por que eu li esse livro? Simples, trabalho. 

Só finalizei por causa de trabalho, do contrário, teria tacado ele pela janela sem dúvidas. 

Se você está interessado no metaverso, leia os 20% finais do livro, ou seja, a parte III. 

Se você apenas gosta de métodos de tortura em forma de livro, este é perfeito para você. 

#contémironia

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Natalia Eiras

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